PSDB confirma Cesar Maia como vice de Freixo na disputa pelo governo do Rio
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Primeira aparição pública dos novos companheiros de chapa está prevista para a próxima semana
O PSDB confirmou nesta sexta-feira (22) o apoio ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) na disputa pelo governo do Rio de Janeiro. O partido indicou o ex-prefeito da capital fluminense, César Maia para o cargo de vice-governador, na chapa majoritária.
O anúncio oficial acontece depois de tratativas com o Cidadania, partido que integra uma federação com o PSDB. No entanto, a sigla manterá o apoio ao ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), na corrida ao Palácio Guanabara.
Por meio de nota, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), presidente da Federação PSDB-Cidadania, destacou os esforços na negociação com o ex-deputado estadual Comte Bittencourt, presidente do diretório fluminense do Cidadania.
Em 2018, Bittencourt foi candidato a vice-governador, na chapa de Eduardo Paes, derrotado por Wilson Witzel (PSC) no segundo turno. Rodrigo Maia destacou que não houve acordo entre o PSDB e o Cidadania para que os dois partidos seguissem juntos na disputa pelo Palácio Guanabara.
“O PSDB, partido majoritário nessa federação, encaminha a indicação do vereador e ex-prefeito Cesar Maia como candidato a vice-governador na chapa do deputado federal Marcelo Freixo. O Cidadania seguirá apoiando o ex-prefeito Rodrigo Neves, decisão que já havia sido tomada antes mesmo da formalização da federação entre os dois partidos”, diz um trecho da nota de Maia.
A aliança atende a anseios da campanha de Freixo, de apresentá-lo como um candidato menos associado ao espectro político de esquerda, para atrair outros perfis de eleitorado. A primeira aparição pública dos novos companheiros de chapa está prevista para a próxima semana, para quando é esperada uma apresentação oficial.
Atualmente, o Rio de Janeiro não tem vice-governador. Isto porque, com o impeachment de Witzel, o vice-governador eleito, Cláudio Castro (PSC) assumiu a função e o posto que ocupava até então ficou vago. Assim, o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT), é o primeiro da linha sucessória ao Palácio Guanabara.
No pleito deste ano, Ceciliano é pré-candidato ao Senado. No entanto, o cargo é um dos entraves da aliança entre PT e PSB na disputa estadual. Isto porque os socialistas lançaram a candidatura do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) ao mesmo cargo. O parlamentar é presidente do diretório estadual da sigla.
Na quinta-feira (21), a executiva nacional petista adiou a convenção estadual da legenda, em busca de um acordo, para que a chapa tenha apenas um candidato ao posto. Na eleição deste ano, cada estado elege apenas um senador.
